quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Confira minha coluna da semana do Jornal Líder do Vale


Eleições 2012

            Aproxima-se a data cabal das eleições municipais em Sapucaia do Sul, andando pelas ruas, percebo que grande parte do povo ainda não decidiu seu voto. E isso é bom.
            É bom porque possibilita mais tempo para reflexão, para ouvir as propostas de mais candidatos. Acredito que o povo de Sapucaia do Sul desenvolveu uma consciência crítica que o possibilita votar melhor. Isso se deve as redes sociais, aos meios de comunicação como as emissoras de rádios comunitárias locais, os jornais que possuímos em Sapucaia, ou os que, não sendo da cidade, circulam aqui com notícias que contribuem para a tomada de decisão.
            É possível afirmar é que o povo de Sapucaia do Sul está mais crítico, e, nos últimos tempos, aprendeu a falar de suas alegrias ou suas insatisfações de forma educada e construtiva. O povo de Sapucaia do Sul aprendeu também, há muito tempo, que mentiras e malandragens rapidamente chegam a domínio público, pelos mesmos mecanismos acima citados ou pelos comentários
Reflexão e raciocínio para o voto.

            Em verdade, a reflexão deve imperar para a decisão final do voto, também deve ser decisivo o raciocínio lógico. Assim é importante refletir sobre o que cada pessoa quer de seu representante, mas acima de tudo, refletir sobre que tipo de representante poderá dar-lhe, na forma legal, o que o eleitor quer.
            Sobre o raciocínio lógico é imperioso pensar sobre as reais possibilidades de se cumprir o que os candidatos estão se propondo, evidentemente, usar a lógica nos livra das ofertas impossíveis e absurdas.
                     
            Quanto vale um voto?

            Essa é uma pergunta boa de fazer: quanto vale um voto realmente? Se pensarmos que todos os salários pagos, do servidor público de carreira ao vereador, prefeito e vice, passam por lei municipal, que os gastos com obras, criação de cargos, criação de secretarias, planos de carreira, também passam pelos vereadores e pela sanção ou promulgação do prefeito, podemos imaginar quanto vale uma de voto.
            Eu me arrisco a dizer que, se considerado os quatro anos de mandato, um voto tem o peso de aproximadamente R$ 10.000,00.



quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Filhos de Servidor do 33º BPM destacam-se na 22ª Guyanuba da Canção Nativa.



A 22ª Guyanuba da Canção Nativa e 15ª Guyanuba Piá de Sapucaia do Sul apresentou seus vencedores no último domingo, dia 12 de agosto de 2012. O evento realizado no Ginásio Kurashiki trouxe um grande número de artistas de todo o estado.
Para alegria dos Sapucaienses e do Srº Wilson Jardim Antunes, soldado da Brigada Militar de Sapucaia do Sul há 21anos, seus filhos Guilherme Antunes 17 anos e Leonardo Antunes de 15 anos, figuraram entre os vencedores deste ano.
Guilherme recebendo a premiação do Secretário de Cultura de Sapucaia do Sul Sr Adriano

O jovem Leonardo Antunes venceu na fase regional com a música milonguita de autoria de Vinícius dos Santos, “Para Esconder as Ausências”, ele venceu nas seguintes categorias em fase regional: melhor música, melhor intérprete e melhor instrumentista.
Já o outro filho do militar, o jovem Guilherme Antunes, conquistou a segunda colocação na categoria Piá, com a música ‘A Vida de Cabelos Brancos” de autoria de Nilton Ferreira e Rômulo Chaves. 
Felipe Antunes - Primo - Leonardo ao centro e Guilherme na interpretação

Sobre a conquista, emocionado, Wilson Jardim, militar do 33º BPM e pai dos jovens assim resume:
 “Ver meus filhos alcançarem este patamar que qualidade no que se refere a nossa música, seja cantando ou com uso de instrumentos me deixa muito feliz e orgulhoso, bem como com a certeza que o investimento na cultura de nossos filhos os afasta das drogas e da violência.”

            O evento ainda contou show do Buenas e M’espalho na abertura e de Jorge Guedes no encerramento. Também dos cantores da Academia Silvio Costa e Flávio Hansen e João de Almeida Neto, bem como a dupla  Cesar Oliveira e Rogério Melo e Daniel Torres.

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

O que substituirá as Polícias Militares? | Carta Capital

O que substituirá as Polícias Militares? | Carta Capital

A polícia militar no controle.

Do que já estudamos podemos afirmar que em um estado pós-moderno as instituições policiais, de maneira geral, devem respeitar os ditames legais, especialmente aqueles estados em que os direitos humanos são positivados em normas cogentes. Assim, obrigam a observância destas leis pelos agentes aplicadores da lei.
Importante salientar que a atividade de polícia existe desde que o homem se organizou em grupo social e subordinou-se a um poder ou governo, a fim de promover o bem e a segurança coletiva, para Dani Rudnicki (2007, p. 95) a polícia, como as outras instituições organizam, regulam e controlam a vida em sociedade, é uma instituição social, resultado da atividade humana, exigência da vida social.
Evidentemente, a sociedade modificou-se com o passar dos séculos, essa mudança exigiu que às polícias militares adequassem sua forma de fazer policiamento aos ditames da legalidade e do respeito a todo o cidadão.
 Além disso, o policiamento ostensivo é, por definição lógica, uma forma de controle social, uma necessidade em qualquer sociedade, a fim de conterem-se as irracionalidades humanas que podem ser vistas nas infrações de trânsito, nas brigas entre pessoas, nas desordens diárias, e em demais crimes.
Com visto, o controle social exercido pela polícia, que recebe a autorização legal da sociedade e do estado para tanto, é indispensável para a sobrevivência dos indivíduos e, de maneira geral, da sociedade.
O que importa analisar, então, é se a forma de exercício deste controle social pela polícia, e mais especificamente em nosso estudo, pela polícia militar, em muitos casos particulares não estaria extrapolando os limites que a lei as delegada no que se relaciona ao uso legítimo da força. Não raramente ouvimos relatos de violências e outras arbitrariedades praticadas por alguns agentes que deveriam, ao contrário, serem defensores das leis e protetores dos direitos humanos.
            Um dos problemas que surge da referida analise: a falta de compreensão sobre a verdadeira função da polícia militar em um Estado Democrático de Direitos pelos agentes aplicadores da lei.
             No outro lado do pólo, onde está o cidadão, não são mais aceitas por este, ações truculentas oriundas da polícia, o que leva, e a cada dia mais, ao conflito direto.
            Nossa missão, enquanto policiais e educadores, é fazer a junção de controle social e inexistência de arbitrariedade em sentido amplo. Eis o desafio da polícia em nossa sociedade pós-moderna.