quarta-feira, 18 de abril de 2012

Confira minha coluna da semana no Jornal Líder do Vale.

Direitos Humanos ainda frágeis em tempo atuais.

Ainda fico surpreso quando observo, em tempos atuais, pessoas “ditas” letradas, estudadas e esclarecidas atacando Direitos Humanos. E isso ocorre nas mais diversas esferas de direitos, seja trabalhistas, civis, criminais ou em âmbito militar.
É possivel identificar a afronta não somente nas palavras, mas  também pelas ações. Inexplicavelmente, o fato é que o genuino respeito aos Direitos Humanos no Brasil ainda está em fase embrionária, uma pena.

Direitos trabalhistas são desconsiderados diariamente, direitos como o de livre expressão também o são. O fantasma da censura ronda a vida de jornalistas e livres pensadores. Recorrentemente, ouvimos falar em mudanças na lei de impresa.
De outro lado é bem verdade, que os mesmo que afrontam os Direitos Humanos para embasar seus entendimentos mediocrisados são os primeiros a o exigirem para si e em seu benefício, uma paradoxo, que resume-se ao campo do interesse, justificado pelo mais puro interrese, resumindo em vaidade e busca de benefício pessoal.
Exemplos: líderes políticos desviando dinheiros para suas contas pessoais em detrimento de crianças e idosos que estão morrendo de fome e doentes. Empresários explorando a mão de obra de empregados sem pagar o devido em lei. Pessoas vivendo em condições de vulnerabilidade social sem saúde adequada, saneamento básico e educação. Pais violentos que agridem e espancam filhos e os exploram. Pessoas - ditas de bem, discriminando negros, homossexuais e portadores de necessidades especiais. Policias corruptos, violentos e arbitrários – agindo ao seu arbítrio. E assim por diante.

É muita hipocrisia para um só país, e é lamentável que a exploração do homem pelo próprio homem continue ainda em tempos atuais. É lamentável também, que os micros sistemas de autoproteção sejam utilizados no Brasil sempre para proteger os filhos do rei, em detrimento da plebe.                                  

Nós, religosos, estudiosos, estudantes, professores, médicos, policiais, advogados, promotores de justiças, juizes não podemos ter duas posições, duas posturas. Estes atores com poder de transformação social devem ser promotores dos Direitos Humanos e por consequência defensores, do contrários não passarão de tiranos travestidos de redentores sociais.

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