quinta-feira, 30 de junho de 2011

Pelotão de Motociclistas na Operação Duas Rodas em Sapucaia do Sul

        Desde terça-feira os integrantes do Pelotão de Motociclistas de Sapucaia do Sul desencadearam a operação duas rodas, amanhã divulgaremos o resultado. O objetivo é abordar motociclistas na busca de foragidos, arma de fogo, veículos furtados e roubados, bem como em infrações administrativas.

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Nosso artigo publicado no VS - Moro no Morro

Boa tarde a todos meus leitores e amigos. Confiram meu artigo no Jornal Vale dos Sinos de hoje.
Para mim é um orgulho ter este artigo publicado na edição 10.000 do Jornal VS.
Aos amigos do VS parabéns por este marco histórico.

Artigo ppublica

sábado, 25 de junho de 2011

Afinal, onde estão os Direitos Humanos?


Geverson Aparício Ferrari *

            De forma recorrente, observam-se comentários do tipo: “onde estão os Direitos Humanos?”, ou então “cadê os Direitos Humanos agora?”, estes questionamentos, em geral, ocorrem depois que um determinado infortúnio social vem a público, gerando revolta e despertando a atenção de parte da opinião pública.                                                           
               Em verdade, para uma parcela do imaginário popular os Direitos Humanos seria um ente personificado, revestido por uma capa branca e uma espada na mão, que deveria aparecer da penumbra fazendo justiça, garantindo seus direitos.                                                                         
               Para outra parcela, os Direitos Humanos seria um ente, também personificado, porém com uma capa vermelha e chifres, neste caso servindo apenas para garantir os direitos dos criminosos.                        
               Mas se não é assim, então, o que são e onde estão os Direitos Humanos? Na verdade, eles são direitos de todo o cidadão[1], seja ele um criminoso ou não.                                                                
                Estes direitos estão em todo o lugar onde existam pessoas. Em nossa casa, na nossa rua, no nosso trabalho, na fila do banco, nas nossas diversões, na música e na poesia. Enfim, em tudo o que vemos em nosso Estado Democrático de Direito.                                                                            
                   As garantias de liberdade, os direitos trabalhistas[2], o direto a votar e ser votado, o direto à vida, à saúde, à educação, à livre circulação, ao meio ambiente equilibrado[3], bem como o direito à segurança pública com cidadania[4], são Direitos Humanos e todos nós, sem dúvidas, protestamos se forem-nos tolhidos[5].                                                                                                    
                      Muitos destes direitos estão assentados em nossa Constituição Federal de forma expressa, alguns positivados em tratados internacionais. Outros tantos são princípios e nem mesmo estão escritos, mas possuem tanta força cogente quanto às cláusulas pétreas dos artigos 5º, 6º e 7º da nossa Norma Fundamental Federal.                                                                              
                     Entrementes concordamos que é difícil vislumbrá-los em sua essência, porque os exercemos diariamente sem nos darmos conta.     
                      Assim o fazemos quando andamos livremente sem sermos importunados, quando cantamos nossas músicas de protesto, quando fazemos nossa marcha pedindo justiça, quando recebemos nossas garantias trabalhistas, quando escrevemos nossa opinião sobre o que concordamos ou não,  quando lutamos pela causa que acreditamos justa, quando dançamos da forma que queremos, quando recorremos à justiça exigindo posicionamento urgente, ao orarmos como e quando queremos, quando professamos nossa religião, quando amamos quem quisermos amar, quando exigimos um meio ambiente livre de degradação.                                                                                    
                   Dessa forma, reconhecer e respeitar os direitos, ou a luta pelo direito do nosso próximo, é garantir que os nossos direitos sejam respeitados e observados[6].                .                                                              
                   Então, referir-se aos Direitos da Humanidade com justiça é, também, valorizar a luta de nossos antepassados[7] para que pudéssemos hoje ter as liberdades acima referidas, tão importantes para nossa vida com dignidade[8].     
                  Por fim, não se deve esperar que surjam pessoas com títulos de propriedade sobre os Direitos Humanos e os defendam por nós. Cada pessoa é titular desses direitos. Sendo assim, devemos defendê-los e exigir que estes sejam garantidos, destarte, nós mudaremos a nossa realidade e não esperaremos que outros o façam.       
                 Se agíssemos assim, não haveriam crianças com fome[9], miséria, diferença social, crimes relacionados à injustiça, abandono e descaso da sociedade bem como das autoridades públicas com relação a nós e ao nosso próximo[10].
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*Sobre o autor: Bacharel em Direito pelo Centro Universitário Ritter dos Reis (UniRitter), pós-graduando  em Segurança Pública pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, primeiro sargento da Brigada Militar do Rio Grande do Sul.



[1] RUDNICKI Dani, A Polícia no século XXI e os Direitos Humanos, UFRGS, 2006.
[2] GORCZEVSKI, Clóvies. Direitos Humanos A Primeira Geração em Debate. Porto Alegre: UFRGS, 2008.
[3] MACHADO, Affonso Leme Paulo. Direito Ambiental Brasileiro.  Malheiros editores, 18º edição, São Paulo 2010
[4] SANTOS, José Vicente Tavares dos. Educar os policiais para a paz, tarefa inconclusa. Disponível em http://www.dhnet.org.br/educar/1congresso/034_congresso_jose_vicente_tavares.pdf acesso em 26 jun 2011 às 18h54.

[5] SORONDO, Fernando. Os Direitos Humanos através da história. Disponível em http://www.dhnet.org.br/dados/livros/edh/mundo/sorondo/index.html acesso em 25 de jun de 2011 às 18h37
[6] COMPARATO, Fábio Konder. A afirmação histórica dos Direitos Humanos, 3. ed. Ver. E ampl. São Paulo: Saraiva, 2003.

[7] BOBBIO, Norberto A Era dos Direitos, trad. Carlos Nelson Coutinho. 12 Tiragem Rio de Janeiro: Campus, 1992.                                             

[8] BRASIL. Constituição Federal (1988). Constituição da República Federativa do Brasil, promulgada em 05 de outubro de 1988. Compilação e atualização dos textos, notas, revisão e índices. Adriano Campanhole, Hilton Lobo Camapanhole. 13 ed. São Paulo: Atral.

9 FERRARI, Geverson Aparício. A Polícia e as Crianças da Fome. Trabalho de Conclusão de Curso , Uniritter 2010.

[10] SCHABBACH, Letícia Maria. Tendências e preditores da criminalidade violenta no Rio Grande do Sul. Tese (Doutorado em Sociologia) – Programa de pós-graduação em Sociologia?/UFRGS, Porto Alegre, 2007.

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Correio do Povo | Notícias | Patrulha Comunitária Rural diminui crimes no interior de Sapucaia do Sul e Gravataí

Correio do Povo Notícias Patrulha Comunitária Rural diminui crimes no interior de Sapucaia do Sul e Gravataí

Confira o treinamento do Pelotão de Motos



      
Sargento Ferrari - Comandante da ROCAM de Sapucaia do Sul
   Tenho a grata satisfação de comandar o pelotão de motos de Sapucaia do Sul, pois  trata-se de um grupo extremamente implicado com sua atividade. 
         Ontem, realizamos com pelotão de motos de Esteio um treinamento com motocicletas a fim de exercitar nossos conhecimentos.

Soldado Oliveira - Comandante da ROCAM de Esteio

         ROCAM, como são conhecidos, é a Ronda Ostensiva Comunitária com Apoio de Motos que atuam em Sapucaia do Sul e Esteio em pelotões distintos.
         O treinamento foi realizado no Parque de Exposição Assis Brasil em Esteio. Durante o treinamento os policiais militares executaram diversas manobras simulando situações reais nas quais são necessárias uma ação rápida e precisa do policial.
Soldado Moura da ROCAM de Sapucaia do Sul
         Depois do treinamento os militares reuniram-se em um almoço para confraternizarem, com a presença do Comandante do 34º BPM Tenente coronel Andreis Sílvio Dal Lago, o Comandante do 33º BPM Major Ronie Coimbra, o Subcomandante do 33º BPM capitão Célio Vargas de Oliveira e o Comandante da Seção de Operações e Treinamentos do 34º BPM capitão Daniel Araújo de Oliveira.

Soldado Tiago da ROCAM de Sapucaia do Sul
         Uma vez ao mês os dois pelotões iram reunirem-se para novo treinamento.
          Obrigado ao Major Ronie Coimbra e ao Tenente Coronel Andreis Slvio comandantes do 33 e 34 BPM pelo apoio. 






Militares da ROCAM do 33º e 34º BPM unidos contra o crime

terça-feira, 21 de junho de 2011

Reflexões sobre o morro de Sapucaia

            Moro no morro. No morro de Sapucaia e que muitos chamam de morro do Chapéu, próximo de onde o desbravador Antônio de Souza Fernando fundou a fazenda Sapucaia (Eni Allgayer, 1992).                                                     
       Eu o observo da banda da direita de quem o olha do centro de Sapucaia do Sul. Do meu lado, o morro parece ter um nariz que aponta para a cidade. E quem duvida que ele esteja, de fato, observando a nossa cidade? Se isso for verdade, deve der visto muitas coisas nestas terras desde seu surgimento há milhões de anos, de políticos corruptos a criminosos mais descuidados.
        Nesta nossa viagem reflexiva, a grande montanha de pedra, que por sua constituição criacionista não pode falar nem se mover (o que não significa que não veja e ouça), deve ter visto grande parte da mata nativa se dissipar por causa do pseudoprogresso do homem, sentiu a mudança climática causada pela poluição depois da revolução industrial. E com certeza ficou muito triste com o desaparecimento de animais que por ele passavam, e das belas aves que nele pousavam. 
         Pela sua idade, que deve perpassar bilhões de anos, viu esses mesmos animais e aves se transformarem, mudando de forma e de atitudes. Alguns, como o homem, desviando-se da lógica de sobreviver e proteger a espécie, trilhando o caminho oposto: o da autodestruição.
         E se o morro pudesse falar, seria nossa testemunhas perfeita, pois com certeza deve ter visto muitos homicídios, uma prova ocular inconteste e esclarecedora, por exemplo, sobre a morte do nosso saudoso Sargento Danilo Wolff, cuja capacidade investigativa humana não quis ou não consegui elucidar, e que ocorreu ao pé do morro.                                         
         O morro do chapéu também conheceria os autores de outros homicídios, estupros, roubos e também das centenárias negociadas entre policiais corruptos e criminosos, que como sabemos não é coisa contemporânea, porém em sua maior parte, ocorre na calada da noite ou em lugar ermo, o que dificulta, sobremaneira, seu esclarecimento.
           O morro também apontaria outros ladrões como os de gados, de madeira, de fazendas e sítios.
           Mas não é só crime o que ele vê do alto de sua sabedoria observadora, pois do lugar onde o soberano morro do Chapéu se encontra pode observar que o homem, pretensiosamente, se diz seu dono o cercando com o objetivo de protegê-lo. E é mesmo lamentável reconhecer que ele precise de proteção, pois o animal que ele tanto observara agora o quer destruir, sim! O homem, com seu genético instinto autodestrutivo depreda a natureza e a si mesmo.  
           Mas percebo que o morro anda irônico, pois em certa hora da manhã, no horário em que o sol vai se levantar, eles se alinham e trocam confidência, e juro que percebo um sorriso irônico no rosto imaginário que criei para o nosso morro do chapéu.              
         Imagino que, com sua milenar experiência, o morro saiba exatamente onde nossa ganância, imprudência despreparo e desrespeito à natureza e ao nosso próximo irá nos levar.                                          

quinta-feira, 16 de junho de 2011

BM de Sapucaia do Sul encontra jovem de NH perdido

         Na noite de 15 de junho a Brigada Militar de Sapucaia do Sul recebeu uma visita ilustre. Fabrício José Terra foi localizado por policiais militares do 33º BPM e entregue aos seus pais.
         O jovem de 31 anos, mora na cidade de Novo Hamburgo e na tarde da última quarta-feira saiu de casa sem avisar seus país, horas depois, perdido, veio parar na cidade de Sapucaia do Sul, distante cerca de 30 km de sua origem.
         Policiais militares da Brigada Militar de Sapucaia do Sul avistaram o jovem e foram conversar com ele pois este estava chorando.
Depois de acalmá-lo foi possível contatar com os familiares através de um número de celular.
         Enquanto Fabrício aguardava a chagada de seus pais, aproveitou para conhecer os policiais militares de Sapucaia do Sul, além disso, também conheceu as instalações da Brigada Militar.
         O pai do Jovem senhor Flávio Luiz Terra e a mãe senhora Gerti Gladis Terra agradeceram a Brigada Militar de Sapucaia do Sul pela receptividade oferecida ao seu filho: “agradecemos a Brigada Militar de Sapucaia do Sul pela forma carinhosa e qualificada com que atenderam nosso filho, quando chegamos ele estava feliz e se sentido seguro”.
         Os policiais do 33º BPM trabalham com crianças e adolescentes há cerca de 10 anos com o Programa de Resistência às Drogas e a Violência (PROERD) e já no segundo ano estão trabalhando com o quartel tri-legal, trazendo para o interior da Brigada Militar de Sapucaia do Sul, crianças para conhecerem os policiais.   

Em Sapucaia do Sul, envolvimento de mulheres com drogas cresce 78%



33º BPM verifica aumento de 78% de mulheres presas por envolvimento com tóxicos.


Na tarde de hoje, o comando da Brigada Militar de Sapucaia do Sul divulgou dados de pessoas presas por envolvimento com tóxicos na cidade.
 Os dados foram divulgados pela Seção de Operações e Treinamentos do 33º BPM durante reunião quinzenal para verificação das ações da Brigada Militar de Sapucaia do Sul com vistas na redução da criminalidade na cidade.
Os dados dão conta de que até maio de 2010 foram presas 62 pessoas por envolvimento com tóxicos na cidade, já neste ano de 2011, no mesmo período, 89 pessoas já foram abordadas pela Brigada Militar de Sapucaia do Sul, em flagrante delito de posse ou tráfico de drogas.
Isto significa um aporte de 43% nas intervenções de policiais militares em relação ao mesmo período do ano passado.
Outro dado que chama a atenção do comando da Brigada Militar de Sapucaia do Sul diz respeito ao aumento de mulheres que se envolveram com drogas ilícitas em 2011, para este período houve um aumento de 78% de mulheres presas nestes tipos de delitos. 
Uma destas prisões ocorreu no dia 02 de maio de 2011, aproximadamente às 23h, na Travessa Vitória, bairro Pasqualini, quando uma mulher de 29 anos foi presa por tráfico de entorpecentes. Naquela oportunidade agentes da Seção de Inteligência do 33º BPM foram averiguar uma denúncia anônima que dava conta de tráfico de entorpecentes no local. Com ela foram encontradas 20 pedras de crack, uma balança de precisão e 10 papelotes de cocaína.
Sobre este aumento nas prisões relacionadas a drogas ilícitas o major Ronie Coimbra, comandante do 33º BPM salienta:
“nossa determinação em prender traficantes e encaminhar usuários a juízo está relacionado ao nosso compromisso com o cidadão de Sapucaia do Sul, quanto menos traficantes e usuários impunes, menos também serão os delitos relacionados a estes, nossa busca é em proteger as famílias que tem suas vidas destruídas quando seus filhos entram nas drogas e passam a roubar seus próprios familiares”.
Em maio deste ano, a Brigada Militar de Sapucaia do Sul fez a primeira apreensão de oxi já região metropolitana, foram 21 pedras.
A tabela abaixo mostra a evolução nas apreensões de drogas em Sapucaia do Sul desde 2007.


Crack


Ano
2007
2008
2009
2010
2011
Janeiro
107
116
10
794
95
Fevereiro
0
57
120
143
59
Março
0
39
48
59
520
Abril
19
122
27
139
545
Maio
65
361
106
45
560
* Em Pedras
191
695
311
1180
1779

        Aumento de 52% em relação ao ano de 2010.







Maconha

     Ano
2007
2008
2009
2010
2011
Janeiro
40
20
5
326
6
Fevereiro
20
0
61
94
40,31
Março
4
2
0
15
12
Abril
3
24
34
13
332,40
Maio
51
0
103
09
374,54
Total
118
44
203
457
765,25
* Em gramas





    Aumento de 68% em relação ao ano de 2010.


Cocaína

Ano
2007
2008
2009
2010
2011
Janeiro
1
3
56
287
6,72
Fevereiro
0
0
0
136
98,1
Março
0
0
0
24,5
80,39
Abril
0
18
10
13,52
37,72
Maio
0
25,5
23
34
12,45
Total
1
46,5
89
495,02
235,38
* gramas





Diminuição de 52% em relação ao ano de 2010, tendo em vista uma apreensão significante de janeiro de 2010.