Diagnóstico
Uma reunião foi marcada para debater os problemas de violência na escola Walmir Martins do Loteamento Colina Verde. Obviamente que quando se trata de violência todos apontam para a Brigada Militar, a panacéia de todos os males em todas as horas. Como eu estava presente na reunião, com base no que foi dito, de pronto diagnostiquei o problema a partir dos depoimentos dos participantes. Algumas frases me chamaram a atenção: “a escola tem que cumprir regras”; “os professores não conseguem fazer os alunos permanecerem na sala de aula”; “sete professores faltam por dia ao serviço”; “há professores contratados e concursados, estes últimos, não raro descompromissados”. Está escrito na bandeira nacional Ordem e Progresso, portanto, há que haver ordem dentro das escolas, com um corpo docente organizado, disciplinado, e, apesar do baixo salário, ensinando com entusiasmo e marchando para o mesmo lado.
Sapucaiense
O futebol do Sapucaiense despencou nas últimas rodadas. No último jogo perdeu para a equipe do Cerâmica de Gravataí por 1 a 0. Lá, o diagnóstico também não é difícil de apontar. Basta olhar ao redor. Quem está lá? Do ponto de vista da segurança no estádio foi necessária uma cirurgia para impedir o ingresso de pessoas alheias para dentro do campo de jogo. E não adianta fazer beicinho.
Mulher corajosa
Em São Paulo, deu na TV, uma mulher viu quando dois PMs ingressaram de viatura num cemitério e assassinaram um preso covardemente. Há quem apóie, mas esta não é a questão. Se mais pessoas tivessem a coragem daquela mulher denunciante, certamente menos crimes aconteceriam. É que além dos assassinatos, outros crimes são praticados na calada da noite por policiais inescrupulosos e corruptos que transformam bandidos em inocentes. Certa vez ouvi uma frase de um Delegado de Polícia carioca que disse que a farda ajusta o corpo e atrofia a mente. Tenho pra mim que estes PMs, com as mentes atrofiadas pela rotina, cansados da falta de justiça e da corrupção de outros órgãos, tomaram pra si um sentimento que é da maioria da população – pena de morte. Outro dia um traficante, várias vezes preso por PMs, teve de entregar a moto para o advogado e dinheiro para um policial para se livrar da cadeia. Se tivesse uma testemunha corajosa (e tem, mas não é corajosa), este “polícia” estaria preso juntamente com o traficante. Mas os dois estão soltos, multiplicando os crimes.
Pardais
É fácil terminar com a máfia dos pardais, que instalam câmeras até nos trilhos das preás. Basta que os motoristas respeitem as normas de velocidade no trânsito.
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